Pequeno cântaro (Cantaro niño)
L. e M.: Pe. Manuel López Naón
CD Queda entre nosotros, 2009,
© Instituto dos Padres de Schoenstatt, Argentina
Trad.: Nathalie Amorim
1. Cântaro de barro, que tuas trincas se notaram
e envergonham tua harmonia e teu ideal.
Cântaro de barro, te incomoda teu passado
e não queres confrontar-te uma vez mais.
Cântaro de barro, tens fechado o teu lado
e não deixas que percebam tua verdade.
Cântaro de barro, de tristezas estás lotado
e não entendes que trincado te amo mais.
Porque o que levas dentro é um milagre que eu quis modelar,
cada trinca que se abre são janelas que minha luz reparará.
Cântaro, cântaro.
Hoje eu repito uma vez mais que te amo como estás
e te escolho para derramar-me. (2x)
Eu quero ver tua luz, quero que carregues tua cruz.
2. Cântaro de barro, não te inquietes se demoro,
não te apresses aumentando a tua dor.
Sente o “passo-a-passo”, toma tempo, é complicado,
há segredos em teu nobre coração.
Cântaro de barro, não me tenhas por malvado,
se o fazes, seja por nossa amizade.
Cântaro de barro, não sorrias por agrado,
fortalece-te ao contrário e verás mais.
Porque…
Ó oleiro, custa tanto, fazer vida o que canto,
mas eu sonho que algum dia o farei.
Sei que é um presente, o sentir-me assim amado,
eu te peço então, com toda minha fé.